Certezas Incertas

Aos 14 dias do mês de Agosto, no Hospital de Ponta Delgada, em S. Miguel nos Açores, nasceu alguém para vir “dar dores de cabeça” a quem a rodeia. Era uma menina branca, de olhos e cabelo castanho, e muito comprida. Pais decidiram dar-lhe o nome de Cátia Sofia Ventura Oliveira, visto que á 16 anos atras Cátia era um nome diferente e pouco usual, ao qual acharam piada.

Viveu, vive e verá sempre num berço de fantasias, brincadeiras, harmonia, acolhimento e solidariedade para com os mais próximos, devendo agradecer assim tudo isto aos pais ( Maria da Conceição Oliveira e João de Deus Oliveira) e á restante família, por a terem apoiado sempre ao longo da sua vida e lhe terem educado da melhor maneira possível.

Neste berço cresceu, e apenas com dois anitos de idade, foi inserida numa cresce, onde esteve rodeada de um óptimo ambiente acolhedor e familiar até aos 5 anos, idade em que iniciou a sua vida estudantil, na escola primária de S. Pedro, em Vila Franca do Campo. Salienta-se que são muito vagas as memórias, pois já la vão muitos anos.

Numa família de artistas, apareceu-lhe de repente a “veia musical”, que é um dos mais vastos dons existentes na sua família (família Ventura), e optou por realizar um dos seus infantis sonhos, visto k tinha apenas 6 anos, e participar no concurso musical serrote de ouro, onde após várias tentativas, conseguiu alcançar o primeiro lugar do segundo escalão com uma música feita pelo tio (Nuno Ventura) e a letra feita pela madrinha ( Graça Melo) a quem, esta, deixa desde já o seu mais sincero agradecimento, por serem uns tios como nunca viu. Por ter ganho, conseguiu assim lugar garantido num projecto com a mesma finalidade ( mostrar talentos infantis), na ilha das flores, onde representou a sua ilha (S. Miguel) e encontrou pessoas muito diferentes, com as quais estabeleceu uma óptima relação.

Em simultâneo com a música, tinha de acompanhar os estudos, pois havia prometido a si mesmo que nunca iria dar razão de queixa aos pais nesse campo. Passaram-se 4 anos de relações interpessoais, de algumas desavenças e de muitas memórias que jamais serão esquecidas.
Grande salto. . .Ensino Básico. . . Novas caras, novos amigos, novos professores. . . novas matérias e, logicamente, novos métodos de estudo.
Sem nunca esquecer a promessa que havia feito aos pais, continuou sempre a ser aplicada nos estudos, sem nunca ter de reter um ano. . .

Hoje em dia, a menina k era muito agarrada á sua família, encontrou novas amizades, novos ombros amigos e tudo isto veio completar o seu leque de vida ( que se pode querer mais? Família perfeita e maravilhosos amigos?).
Continua a viver num ambiente de fantasias, onde o que mais lhe agrada é ser solidária para com os outros, ajudando tudo e todos sempre que possível, ficando algumas vezes a perder, por ser precisamente assim.

Encontra-se, hoje no Ensino secundário, com 16 anos, frequentando o 11º ano de escolaridade e simultaneamente a associação de estudantes da sua mesma escola (Escola Básica com Secundário de Vila Franca do Campo), onde exerce a função de tesoureira. Lá já viveu muitas desavenças e também momentos que jamais serão esquecidos; momentos de grande felicidade e diversão, sendo por estes mesmos motivos, anteriormente citados que ainda se encontra la.
É uma actividade onde esta se sente muito bem e onde gosta de estar, rodeada de por um grupo de 14 pessoas. Claro que, dentro destes grupo, existem sempre aqueles om nos damos bem, aqueles que nos são indiferentes, aqueles que nunca nos demos muito bem e aqueles que vão ficando na lista dos que menos s gosta, com coisas feitas com o passar do tempo.
É uma adolescente que acredita que sempre que as coisas tiverem de acontecer acontecem. Não acontecem porque alguém quer que aconteça, mas sim porque têm mesmo de acontecer. ( conhecer novas pessoas e fazer novas amizades foi a melhor coisa que pudesse ter acontecido nessa fase da vida que é a adolescência, e aconteceu porque teve de acontecer e não porque foi pedido para acontecer).

Por fim, o ultimo projecto á qual se dedicou , foi á formação de um grupo criado pelo seu tio Nuno Ventura, e que tem na sua constituição, oito espectaculares jovens.
Deseja para alem disso seguir uma vida estudantil universitária, onde gostaria de optar pelo curso de Educadora de Infância ou ate mesmo de Assistente Social.



Cátia Oliveira

(ainda muito por viver....)

Agradecimentos: família e amigos ( dois ou três em especial que ñ quero dizer nomes)